terça-feira, 16 de junho de 2009

Como usar Melhor o Internet Explorer 8

Quer descobrir os segredos da versão mais recente do navegador da Microsoft? Fique ligado neste guia!

Lançado em 2009, o Internet Explorer é um navegador que divide opiniões. Os fãs de outros navegadores como o Mozilla Firefox, Opera, Safari e Chrome sempre vão encontrar algum ponto negativo sobre o browser da Microsoft. Bem ou mal, o IE (Internet Explorer) é um dos navegadores mais utilizados do mundo, uma vez que já vem incluído no pacote Windows. E como tal, merece seu espaço e um Guia de Uso para quem esteja disposto a conhecer o que este programa tem a oferecer.

Se compararmos as versões anteriores do Internet Explorer com esta nova, veremos que esta ferramenta sofreu mudanças significativas pelos anos. Até a versão 6 o navegador não dispunha de abas de navegação – o que os outros navegadores já haviam implementado. Entretanto, a partir da versão 7 o Internet Explorer já contava com as famosas abas. De maneira geral, pouco mudou neste navegador. A interface é muito semelhante com a versão anterior.

Descubra as novidades da nova versão do Internet Explorer!

As novidades desse navegador são bastante animadoras. Porém, o navegador ainda perde para os seus concorrentes em termos de praticidade e inovação. Quase tudo o que os outros produtos de navegação já ofereciam há pelo menos dois anos, o IE 8 só oferece agora. Por mais que os ícones de favoritos, abas, leitores RSS e vários outros recursos tenham chegado agora, o navegador continua lento e atrás dos seus concorrentes na corrida pela melhor tecnologia.

Pouco mudou na interface, porém alguns recursos estão mais velozes!

Entretanto, a nova interface do Internet Explorer é um pouco diferente das versões anteriores. Por isso, com essas mudanças de posição e agrupamento de funções, é preciso citar algumas dessas propriedades. Note que boa parte dos elementos que antes ficavam concentrados na barra de ferramentas do navegador, agora foram movidos para o lado direito da janela. Opções como “Home”; “Leitor RSS”; “E-mail”; “Imprimir”; “Página”; “Segurança” e “Ferramentas” estão mais divididas e possuem mais itens.

Use estes botões para facilitar o acesso às ferramentas!

Página

O menu com ícones ajuda a encontrar os recursos necessários!No menu “Página” você encontra uma série de opções relacionadas ao site que você está visualizando no seu navegador. Algumas delas interferem diretamente na navegação da página, como o tamanho da fonte e complementos. Desses complementos pode-se considerar como atributos fortes, os aceleradores. Esses aceleradores têm como principal objetivo facilitar a sua vida enquanto navega por suas páginas favoritas. Se você ainda não adicionou nenhum outro, os dois aceleradores padrão que o seu Internet Explorer irá apresentar são:

  • Email com o Windows Live

  • Blogar com o Windows Live


Se você mantém um blog ou gosta de consultar seus emails com os serviços Windows Live, ative-os para facilitara as suas tarefas. Identifique as oportunidades de utilizar aceleradores por este ícone Encontre este ícone para utilizar aceleradores!.

Depois, se você quiser fazer mais downloads de aceleradores, utilize o link “Localizar mais aceleradores...” no canto inferior esquerdo da página. Ao clicar, você é redirecionado para a Galeria de Complementos do Internet Explorer. Escolha quais são as categorias as quais você deseja melhorar quanto ao desempenho.

Encontre mais aceleradores na página da Microsoft!

Nessa mesma janela, clique na primeira opção do menu ao lado esquerdo – “Barras de Ferramentas e Extensões”. Se você quiser fazer alterações em alguma das barras de ferramentas e extensões já existentes, clique sobre ela e faça suas mudanças. Porém, se você deseja baixar novos complementos para o seu Internet Explorer 8, clique em “Localizar mais Barras de Ferramentas e Extensões...” no canto inferior esquerdo da tela.

Edite seus complementos nesta janela.

Para instalar complementos e aceleradores, clique em “Adicionar ao Internet Explorer”. No entanto, o processo de instalação do complemento é complicado e exige uma série de passos que são facilmente eliminados em outros navegadores. Entretanto, basta segui-los para chegar ao final.

Favoritos


Existem diversas opções de adição aos favoritos no seu navegador. A mais simples delas é clicar na imagem pequena logo ao lado do endereço da página (URL) e arrastar para a barra logo acima das abas do seu Internet Explorer 8. Todo esse processo é semelhante ao que é feito no Mozilla Firefox – logo, se você já chegou a utilizar esse outro navegador, basta fazer o mesmo que já é feito nele.

Clique e arraste o ícone para adicionar o endereço aos favoritos!

Clique aqui para adicionar novos endereços aos seus favoritos!Outro modo de adicionar páginas aos seus favoritos é clicar em “Favoritos” na barra acima das abas e depois clicar em “Adicionar a Favoritos...”. Com isso, você cria uma nova marcação com essa página da internet. Para não confundir os sites da sua lista, é interessante criar pastas e subdivisões com os temas de cada um deles. Agrupar os seus favoritos em pastas facilita muito na hora de encontrar quais deles podem ser úteis em determinado momento.

Para criar as suas pastas, clique na seta que aponta para baixo ao lado de “Adicionar a Favoritos...” e clique em “Organizar Favoritos”. Uma nova janela abrirá. Utilize os botões para criar, mover e até mesmo apagar as pastas/categorias.

Organize seus favoritos nesta janela!

RSS Feeds

Procure por este símbolo para assinar Feeds!Com certeza você já deve ter reparado naquele símbolo alaranjado com ondas brancas. Não se preocupe se não souber o que ele significa – muita gente ainda não aderiu aos RSS Feeds. Esse recurso é um dos principais avanços dos meios de comunicação online no que se refere à interatividade e o recebimento de informações gratuitamente. Normalmente, costuma-se usar leitores próprios para esse tipo de arquivo XML, como o Google Reader ou então aqueles que já estão embutidos em clientes de email como o Outlook e o Thunderbird.

Outro tipo de leitor de RSS Feeds são os navegadores. Esta tendência já chegou ao Internet Explorer e para acessá-lo é muito simples. Basta que você clique nesse ícone para acessar o leitor nativo do seu navegador da Microsoft. Entretanto, você não vai assinar este Feed por apenas ter clicado no ícone. É preciso confirmar assinatura clicando em “Assinar este Feed”. Depois, uma janela aparecerá. Clique defina suas preferências e clique em “Assinar” para confirmar a operação.

Assine os RSS Feeds dos seus sites favoritos!

Confirme a assinatura do RSS Feed!


Para ler os seus Feeds, clique naquele mesmo botão “Favoritos”, porém acesse a aba “Feeds”. Você verá a lista do RSS Feeds que já foram inscritos.

Visualize a lista de Feeds já adicionados!


Ferramentas e atalhos importantes

Bloqueador de Pop-ups

O Internet Explorer também possui ferramentas bastante importantes para manter a segurança no seu computador. Uma das principais é o Bloqueio de Janelas Pop-Up. Para ativar esse bloqueio, vá até “Ferramentas” na Barra de Ferramentas da interface do navegador, pouse o mouse sobre a opção “Bloqueio de Pop-Ups”. Por último, clique em “Habilitar Bloqueador de Pop-ups” caso essa opção já não tenha sido ativada automaticamente pelo próprio navegador. Ao ativar este bloqueio aquelas incômodas janelinhas que teimam em abrir sem serem convidadas desaparecerão da sua vida!

Bloqueie as janelas Pop-up e evite dores de cabeça!

Navegação InPrivate

Outra vantagem apresentada nesta versão do Internet Explorer é a navegação InPrivate. Assim como outros navegadores, o IE8 agora possui um modo de navegação que não grava nenhum tipo de registro. Para ativar este recurso, clique em “Segurança” e em seguida “Navegação InPrivate”. Uma nova janela abrirá e nela você pode entrar em qualquer lugar sem que o registro de navegação seja feito no seu computador.

Proteja a sua navegação de bisbilhoteiros!

Atalhos importantes

Além de ferramentas interessantes e recursos praticamente indispensáveis, o Internet Explorer 8 também conta com vários atalhos que podem facilitar a vida dos seus usuários. Por mais que já tenha sido implementado ainda na versão 7, o sistema de abas do IE parece ser pouco explorado pelos usuários que estão conhecendo o programa agora. As abas permitem que você abra várias páginas sem precisar de várias janelas – o que economiza uma boa quantia de memória do seu computador.

Use CTRL + T para abrir uma nova aba

Além de várias páginas em uma só janela, você também pode melhorar a visualização do site no seu Internet Explorer. Como qualquer outro navegador, ele também possui o comando que ativa o modo “Tela inteira”. Por definição, a tecla que permite tal exibição é o F11, e funciona da mesma maneira em outros navegadores também.

Use F11 para ver a página em tela inteira

Para evitar bisbilhoteiros no seu histórico de navegação, você pode excluir todo o seu rastro digital. Existem dois modos de fazer isso. O primeiro deles é via mouse. Clique em “Segurança” e depois clique logo na primeira opção “Excluir Histórico de Navegação”. Entretanto, existe um atalho de teclado para fazer isso, o CTRL+SHIFT+DEL.

Use CTRL + SHIFT + DEL para excluir o Histórico de Navegação

Agora que você já sabe alguns dos principais recursos do Internet Explorer 8 é hora de por estas dicas em prática. Abra o seu navegador e explore-o! Conhece algum atalho ou macete interessante do IE 8? Conte para a gente no seu comentário!

sábado, 13 de junho de 2009

A World Wide Web completa 20 anos, conheça como ela surgiu

O mundo virtual já bem diferente do que conhecemos, saiba como o meio mais democrático se desenvolveu!

Você provavelmente já ouviu falar naquela história de que a Internet nasceu nos Estados Unidos durante a década de 1960, em meio à Guerra Fria. Não? Pois bem, acomode-se na cadeira e fique atento para descobrir como nós conseguimos chegar até a sua casa através desta coisa chamada Internet. Quando o meio mais democrático da atualidade surgiu sequer se chamava Internet. Seu primeiro nome foi ARPANET.

Com as constantes ameaças de uma nova guerra mundial que teria início com os Estados Unidos e a extinta União Soviética (atualmente Rússia e países do Leste Europeu), vários estudiosos de universidades norte-americanas precisavam garantir que as informações do país estariam a salvo caso um ataque realmente acontecesse. Já nesta época os governos tinham plena consciência de que as tecnologias e os meios de comunicação seriam a chave para a dominação do cenário econômico e político em um futuro não muito distante.

Por isso, a ARPA (Advanced Research Projects Agency – Agência de Projetos de Pesquisa Avançados), órgão responsável pelo desenvolvimento de projetos especiais, criou a ARPANET (a palavra “net” em inglês significa “rede”). Se dividirmos o nome deste invento teremos algo parecido com “Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançados”. Esta rede ligava, inicialmente, computadores com informações sigilosas do governo estadunidense para prevenir a perda destas informações caso houvesse um ataque russo.

Contudo, os ânimos esfriaram de vez e as ameaças antes calorosas se tornaram naquilo que hoje os livros de história chamam de Guerra Fria. Assim, na década de 1970, o governo americano permitiu que cientistas de universidades pudessem estudar este sistema ainda novo com a condição de que pudessem contribuir para a tecnologia de defesa de dados. Cada vez mais as universidades demonstravam interesse em desenvolver projetos para esta novidade e o pequeno projeto restrito do governo acabou adquirindo proporções maiores do que o imaginado inicialmente.

Por esta razão, decidiu-se quebrar a ARPANET em dois pedaços: a MILNET – que trabalhava apenas com unidades militares; e a ARPANET como os cientistas e pesquisadores de universidades continuavam a desenvolvê-la. Você deve estar se perguntando como estas informações iam de um computador para outro. Ora, basicamente, do mesmo jeito que ela vem e vai atualmente. Via IP ou Protocolo de Internet. Este protocolo é um número que funciona como um endereço. Era preciso apontar para onde disparar a informação e esperar que ela chegasse. A Internet não nasceu com 3 megabytes de velocidade.

Como você já pode imaginar, o braço livre dos primórdios da Internet, a ARPANET (depois da divisão) caminhou livre a partir dos esforços de cientistas, pesquisadores, alunos, amigos de alunos e qualquer um que se apaixonasse pela nova tecnologia. Entretanto, ao final da década de 1980, mais especificamente no ano de 1989, Tim Berners-Lee, cientista do Conseil Européen pour La Recherche Nucléaire (em português, Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares), cria uma nova forma de ver a ARPANET que acabou revolucionando completamente este meio.

A invenção de Berners-Lee nada mais foi do que o WWW, ou seja, World Wide Web. Este sistema nasceu para ligar as universidades entre si para que os trabalhos e pesquisas acadêmicos fossem utilizados mutuamente em um ambiente de contribuição dos lados envolvidos. Este cientista também é responsável pelo desenvolvimento de duas ferramentas indispensáveis para a Internet: o código HTML e o protocolo HTTP.

Com as invenções de Berners-Lee e várias evoluções e melhorias nestes protocolos e códigos chegamos à Internet como a conhecemos. Nenhum outro meio de comunicação se expandiu tão rapidamente quanto a rede mundial de computadores. Em quatro anos, a Internet atingiu mais de 50 milhões de pessoas! Atualmente, no Brasil, os usuários da rede representam 44% da população com acesso a computadores e 97% das empresas estão ligadas à Internet.

Mas, para entendermos melhor como a Internet no Brasil se desenvolveu, precisamos voltar um ano antes de Tim Berners-Lee desenvolver a World Wide Web. Em 1988, algumas universidades brasileiras começaram a fazer parte da rede de computadores das instituições de ensino superior dos Estados Unidos (a ARPANET). Mas, ainda nesta data, surgia a AlterNex, primeiro esboço do que seria a internet brasileira a partir dos anos 90. Assim como a ARPANET, a AlterNex começou como uma rede restrita para pesquisadores e acadêmicos de universidades. Mais tarde, em 1992 o público pode conhecer a rede mundial de computadores.

Anos mais tarde, em 1997, os provedores comerciais de Internet passam a ganhar mercado no Brasil e o número de usuários começa a aumentar bastante. Contudo, estes primeiros usuários da Internet doméstica eram pessoas que já tinham algum contato com o computador pessoal e dispunham de recursos financeiros para conseguir pagar um provedor mais a fatura de telefone – o que não era nada barato para a época. Com o passar dos anos, os provedores puderam abaixar o preço e com a chegada da conexão Banda Larga.

A guerra de navegadores

Em 1993, Marc Andreessen e Rob McCool inventaram o primeiro navegador livre e gráfico, o Mosaic. Por dois anos, o navegador Mosaic foi o principal meio de explorar a Internet fora das universidades e centros de pesquisa. O objetivo da dupla McCool e Andreessen era transformar a Internet em algo prático também para as outras pessoas. Por isso, em 1995 nasce o Netscape, primeiro navegador comercial da Internet. Alguns usuários com mais tempo de experiência na Internet devem se lembrar da interface deste programa.

Porém, logo a Microsoft percebeu que seria deixada para trás se não desenvolvesse uma tecnologia para ganhar mercado. Foi então que o Internet Explorer foi desenvolvido a partir do código do Mosaic. Um golpe difícil para Andreessen se recuperar, porque a partir daí o IE (como o navegador da Microsoft ficou conhecido) passou a ser incluído no Windows. Como o sistema operacional passou a ser quase um consenso entre os usuários de PCs, o novo navegador também passou a sê-lo. Assim, o Netscape de Andreessen foi deixado para trás para que o Internet Explorer assumisse a liderança de mercado.

Depois de anos utilizando o Internet Explorer, surge o Mozilla Firefox. O ano de lançamento do novo navegador, 2004, pode ser chamado de o ano da “Segunda Guerra dos Navegadores”. Afinal, nos seus primeiros 99 dias de vida, o Firefox teve 25 milhões de downloads. A partir dele, uma vasta coleção de nomes de navegadores surgiu, uma vez que o código de programação do navegador é livre para ser desenvolvido por outros programadores. Assim, todos conseguem um navegador “dos sonhos” altamente customizável e que traz algo novo: as abas de navegação. Depois do Ópera e do Firefox surgem navegadores novos como o Safari (versão Windows) e Chrome – todos eles com as abas, recurso que o IE foi obrigado a incorporar.

A velocidade de navegação e exigência de dinamismo do usuário do início do ano 2000 fez com que novas tendências surgissem na Internet. O meio ficou mais populoso e as pessoas sentiam vontade de se relacionarem entre si – faltava interação entre usuários que não se conheciam pessoalmente. Por isso, a Internet vem mudando constantemente e novas tendências são muito mais do que simples ideias – são fatos consumados.

Sua vida está online

De um tempo para cá, a grande tendência da rede é a aumentar a comunicação e o relacionamento com outras pessoas que compõem este ambiente virtual. Na Grécia antiga existia um espaço público chamado “ágora” em que as pessoas costumavam se encontrar para discutirem temas comuns às suas vidas. Pode-se associar o conceito de ágora ao que vem sendo chamado de Web 2.0. A base desta nova geração da internet é estar conectado a algo ou alguém – não interessa se é de um país distante ou se é o seu vizinho.

Mas aí surge uma outra pergunta: o que é a Web 2.0? O termo foi criado em 2004 pela O’Reilly Media, uma empresa de comunicação americana, para designar uma nova era nas comunicações interpessoais na Internet. Os novos tipos de comunicação e relacionamento que estavam se desenvolvendo na rede partiam do ponto em que vários usuários começaram a gerar conteúdos de maneira independente através de sites, blogs, wikis e redes sociais como o Orkut e universos virtuais compreendidos em jogos.

Com isso, a Internet deixou de ser um ambiente em que a informação já vinha pronta de um determinado lugar como um portal de jornais e revistas, para ser um meio de divulgação livre de conteúdos. As tecnologias de blogging e micro-blogging contribuíram muito para estes avanços uma vez que o usuário já não precisa compreender a estrutura de como aquele serviço foi desenvolvido – ele apenas o usa. Um exemplo fortíssimo de serviço de micro-blogging é o Twitter.

Esta ferramenta tem facilitado muito as comunicações entre pessoas conhecidas e as que você ainda vai conhecer. Caso você ainda não tenha twittado nada, aqui vai um resumo do que é este universo: você vê uma caixa de texto que permite escrever uma mensagem de 140 caracteres. Sinta-se livre para escrever o que quiser, mas não esqueça da pergunta norteadora da ferramenta – What are you doing? (O que você está fazendo?). Na maioria das vezes você não ver pessoas contando o que estão fazendo literalmente; e sim um apanhado de informações quaisquer que o dono daquele perfil resolveu compartilhar.

Compartilhamento. Esta pode ser uma das palavras chave mais importantes quando falamos de Web 2.0. Tudo o que se faz na Internet é compartilhado com outras pessoas. O seu perfil do Orkut pode ser visto por milhões de outros usuários em qualquer país. Seus vídeos no YouTube está lá para quem quiser ver e passar o link a diante. As suas playlists do Last.fm estão online e prontas para serem divididas com seus amigos reais e virtuais. Portanto, afirmar que a sua vida está online não é nenhum exagero. Afinal de contas, quem possui uma conta em qualquer rede social já coloca uma parte de si na Internet através de fotos, músicas, ideias e várias outras formas de expressão.

Existem casos em que a informação é conectada a diferentes fontes de maneira que uma ligação complete a outra e assim, o usuário pode ter uma compreensão maior do que está sendo tratado naquela notícia ou post, no caso de blogs e portais de notícias na Internet. Esta junção de informações é chamada de mash-up, ou seja, integrar tudo o que for relacionado àquele tema para que se possa ter uma noção completa do que se quer dizer.

O futuro está na Internet

Também não é exagero afirmar que o futuro dos computadores está na Internet. Tudo caminha para o que se chama de “Cloud Computing” ou “Computação nas Nuvens”. Isto quer dizer que tudo o que armazenamos em discos rígidos, pen drives e outras mídias de armazenamento estará estocado na grande “nuvem” que é a Internet. Portanto, não será nada incomum confiarmos ainda mais nossas vidas à rede. Atualmente já é possível fazer quase tudo pela Internet, desde pagar contas até conhecer gente nova. Mas o futuro da Internet é muito maior do que isso tudo.

Ninguém melhor do que o pai da aniversariante World Wide Web para criar um instituto, a WWW Foundation, que cuidará do futuro da sua criação que completa vinte anos em 2009. Tim Berners-Lee anunciou em uma conferência no ano passado que boa parte do desenvolvimento do futuro da web está em democratizar o que já existe, ou seja, dar condições de trazer os 80% da população mundial que ainda que se encontra entre os “excluídos digitais”. Além disso, Berners-Lee prevê que haverá a Web ainda vai evoluir para a sua geração 3.0 antes de tornar-se a Web Semântica que o seu criador previa desde o início.

Enquanto a Web 2.0, momento o qual vivenciamos, se propõe a expandir conteúdos com a participação direta de usuários, a Web 3.0 traz a inovação no que tange a manipulação destes dados. É fácil entender este conceito comparando as duas gerações. A 2.0 possui os arquivos, porém eles estão armazenados em bancos de dados. O grande objetivo da geração 3.0 é fazer com que estes dados possam ser manipulados na própria Web. Isto já pode ser visto em casos bastante ilustrativos como o Google Docs, por exemplo.

Para atingir o patamar da Web Semântica, a Internet precisa evoluir tanto tecnicamente quanto seus usuários também precisam passar por uma espécie de evolução. Isto porque a Web Semântica consiste em uma interface só, de modo que uma coisa leve a outra sem precisar retornar às janelas, redigitar comandos, endereços e senhas. Enfim, o futuro da Internet é ser completamente contextual, sem perder tempo com questões que se tornarão triviais, como digitação.

Assim, pode-se entender que a internet vai se tornar um ambiente único extremamente contextualizado. Mas ainda é difícil afirmar categoricamente o que vai ser do futuro da web. Até para os inventores de todas estas ferramentas ainda é difícil prever como elas vão evoluir e quais usos vão atribuir a elas. Mesmo assim, uma coisa é possível afirmar: o futuro das comunicações é o mundo online. Já ficou mais do que comprovado que a Internet aproxima amigos de infância, faz novos amigos, contatos de trabalho e uma infinidade de relações entre seus usuários, resta a eles determinar o futuro do meio em que estão inseridos.

Agora que você já conhece como tudo aconteceu e pode vir a acontecer, faça parte destas mudanças! Crie e dê sugestões aos seus sites favoritos de como você quer que ele seja, afinal, a Internet é feita para você!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Novos Eletrônicos> Pen Drives Muito Locos.

Conheça alguns dos modelos mais bizarros de pen drives e confira até onde vai a imaginação e a criatividade dos fissurados por tecnologia

Lembra dos lendários disquetes? Quem tem entre vinte anos ou mais deve ter alguma história para contar envolvendo, até aquele momento, o dispositivo para armazenamento de dados mais acessível e largamente utilizado. Como a tecnologia não para nunca de evoluir, felizmente hoje é possível contar com os práticos e seguros pen drives, sempre prontos para armazenar uma quantidade de arquivos muito maior que os problemáticos disquetes.

Loucura!

Como a tecnologia não para nunca, a criatividade e a capacidade de inventar coisas inusitadas menos ainda. Depois da popularização dos pen drives, mentes insanas começaram a bolar e criar modelos exclusivos, originais e super engraçados do dispositivo. Neste artigo você vai conhecer alguns dos modelos mais curiosos de pen drives e acompanhar até onde vai a criatividade alheia.

Personagens

Para começar a seleção por uma categoria mais “light”, você vai conhecer alguns pen drives que remetem ou homenageiam personagens do cinema e que se tornaram até objeto de desejo de muitos amantes da sétima arte.

STAR WARS

Uma das séries que marcou história nas telonas não poderia deixar de ir parar nos bolsos ou entradas USB dos amantes do cinema. A fabricante Mimobot criou uma série de pen drives com alguns dos mais marcantes personagens do Guerra nas Estrelas. O preço de US$ 19.95 é de um modelo de 1 GB e varia de acordo com a capacidade de armazenamento, podendo chegar a 8 GB e US$ 59.95.

Star Wars

O Poderoso Chefão da Super Talent, (1 GB até 16 GB, apenas nos EUA), Halo da Mimobot (1 GB a 8 GB e US$ 19.95 até US$59.95) e Transformers na BigBadToy Store (US$42.99 com 2 GB) também ganharam pen drives homenageando os personagens destes filmes lendários.

Outros filmes lendários

Bonitinhos

Deixando o cinema de lado, temos alguns modelos na categoria “Bonitinhos”. Os primeiros modelos são da Mimobot, à venda na Loja Imaginarium, em três modelos diferentes com capacidade de 2 GB e preço aproximado de R$159,00.

Pen drives fofos da Imaginarium

Outro pen drive muito bonitinho é dedicado aos apaixonados por carro. O modelo Fusca, também à venda na Imaginarium (preço não disponível), vai trazer a nostalgia ao seu computador. Falando em nostalgia, o Lego também foi parar no pen drive. Por U$30.00 o de 2GB e U$ 42.00 o de 4 GB, na Brando.

Nostalgia no pen drive

Acessórios e utilidades

Na categoria “Acessórios e utilidades” temos modelos de pen drives que além de armazenar dados ajudam no seu look e estilo, além de alguns permitirem que você tenha sempre à mão um objeto “muito útil”.

Para começar temos o USB Memo. Um pen drive que trás a facilidade do flash disk com a praticidade de cem folhas dos famosos Post-its para recados (2 GB e aproximadamente R$70, apenas no Japão).

Pensando na utilidade que o Ninja USB Memory pode ter, sem dúvida é melhor os assaltantes se manterem longe do seu caminho. Este pen drive em forma de Shuriken armazena 2 GB e custa 10.500 ienes na Geek Stuff.

Cuidado!

Se você é uma dona de casa antenada em tecnologia, ou gosta de pendurar roupa com estilo, pode fazer as tarefas do lar com muito mais tecnologia. Um pregador de roupa com entrada USB no The poor life, “com certeza” é o que faltava na sua lavanderia (1 GB por 25 euros).

Que prendado!

Que romântico!Que tal aproveitar o Dia dos Namorados e presentear seu amor com um colar pen drive? Seu amor pode ter 8 Gigas com este modelo da Brando (8 GB por U$38.00).

Comidas

Trabalhar em frente ao PC dá uma fome não é? Para dar mais fome ainda, confira os pen drives inspirados em comidas de dar água na boca. Os modelos inspirados na culinária japonesa são um show à parte, pois são feitos à mão e armazenam 1 GB (U$ 49.99) da Dynamism. Cuidado para não se confundir na hora de uma pausa para o lanche.

Disk sushi

Bateu aquela fome? Que tal uma pizza (4 GB US$ 28.00 da Brando), hambúrguer (4 GB por US$28.00 da Brando), uma coxa de frango ( 4GB por US$28.00 da Brando) ou um morango (4 GB e U$19.99) super apetitoso no SourcingMap e até uma cervejinha da CNK Promotions (de 128 MB até 8 GB e preço entre U$ 8.84 até US$ 40.00)? Infelizmente, está à venda penas em lotes de no mínimo dez unidades.

Que fome!

BizarrosAroma no ar!

Fechando nossa seleção, você vai conhecer alguns pen drives bizarros. Para melhorar o ambiente, às vezes é bom acender um incenso para relaxar, mas com novas tecnologias, seu pen drive pode difundir vários aromas ao seu redor.

É o caso deste dispositivo, o USB Scent Drive, onde você pinga a essência na extremidade, que esquenta e dissipa o cheiro (armazenamento 4 GB e preço US$ 40,96, sem a essência) no Latest Buy.


E que tal ter um pedaço de um animal de estimação como pen drive? O rabo de um gato (em material sintético) recebeu um adaptador USB e agora o meio bichano carrega 2 GB (na Geek Stuff por 5.300 ienes).

No pulo do gato

Se você acha que os pen drives já imitaram tudo e estão em todos os lugares possíveis, espere aí! Que tal um “dedo-pen drive”? É isso mesmo, Jerry Jalava, sofreu um acidente e perdeu o anelar da mão direita. Ao invés de ficar chateado, Jerry decidiu usar seu próprio dedo para implantar um pen drive de 2 GB acoplado à uma prótese de silicone.

É uma pena que a maioria dos pen drives mais engraçados não esteja à venda no Brasil, entretanto você pode usar a sua imaginação e criar a sua bizarrice, afinal você viu que criatividade não tem limite. Depois de tantas curiosidades, qual destes pen drives você gostaria de ter ou achou o mais legal?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Manutenção de PC's: Instalando Memoria e Placa de Video

Hoje é dia de aprender mais sobre hardware. Confira dicas exclusivas do Baixaki para instalar mais memória RAM ou uma placa de vídeo nova.

Dando continuidade a série de artigos sobre manutenção de computadores, o Baixaki irá lhe ensinar como instalar uma placa de vídeo nova e módulos de memória. Pois bem, nada de ficar se enrolando, confira algumas dicas abaixo, e então pegue logo sua placa de vídeo e pentes de memória e vamos ao trabalho.

Cuidados

Obviamente, não poderíamos deixar de alertar você quanto a alguns cuidados que devem ser tomados ao manusear itens de hardware. Falando especificamente das memórias e das placas de vídeos, é de suma importância que você lembre-se de descarregar a energia eletrostática de seu corpo. Salienta-se ainda que mesmo estando seguro quanto ao manuseio, nunca é recomendável que você encoste nos contatos metálicos das placas ou dos módulos de memória.

Antes de instalar

Se você nunca abriu seu gabinete anteriormente, talvez seja interessante você conferir nosso artigo “Aprenda a abrir o gabinete do seu computador”, que ensina como abrir o computador. Também não mostraremos como retirar as memórias ou a placa de vídeo, pois estes passos já estão devidamente exemplificados no artigo “Manutenção de Computadores: Aprenda a desmontar um PC”.

A primeira coisa a fazer antes de mexer em qualquer item é verificar se você comprou o tipo de placa correta e se sua placa mãe realmente possui os devidos slots para os novos módulos de memória. O segundo passo é muito importante para consumidores que adquiriram placas de vídeo mais modernas (do tipo PCI-Express e que necessitem de energia a mais), pois você deverá averiguar se sua fonte possui os conectores necessários para a placa.

Verifique sua fonteRelembra-se ainda a importância de checar a capacidade da fonte, pois instalar uma placa de vídeo que consuma muita energia em uma fonte que não consiga produzir o suficiente pode gerar sérios danos aos itens de hardware do computador. Caso você não saiba como fazer os devidos cálculos de energia, dê uma olhada no artigo “Fontes: Você dá a devida importância à sua?”.

Instalando uma placa de vídeo AGP

As placas de vídeo do tipo AGP são um pouco mais antigas e não possuem grandes segredos. Para instalar uma placa nova você deve primeiramente averiguar se sua placa-mãe possui alguma trava no slot. A grande maioria possui essa trava, que serve para a placa de vídeo não ficar mal-encaixada.

Repare que esta placa-mãe não possui uma trava para a placa de vídeo

Em nosso exemplo a placa-mãe é um pouco mais simples do que as comuns, portanto não há esta trava de segurança. Após abaixar a trava, basta você segurar a placa pelas bordas e então encaixá-la lentamente no slot. A placa de vídeo estará devidamente instalada após você ouvir um barulho da trava mudando de posição.

Segure a placa pelas bordas e encaixe vagarosamente. Não esqueça de parafusar a placa após a instalação.

Instalando uma placa de vídeo PCI-Express

A instalação das placas de vídeo PCI-Express não diferencia em muito da instalação das placas de vídeo do tipo AGP. Portanto, caso seu computador já possua uma placa e você esteja substituindo a placa antiga, empurre a trava para o lado (em algumas placas-mãe, a trava deve ser empurrada para baixo) e retire a placa antiga.

Confira o tipo da trava que sua placa possui. Caso necessário, destrave-a para então encaixar a placa de vídeo.

Para instalar uma placa de vídeo do tipo PCI-Express, basta segurar a placa pelas bordas e encaixá-la lentamente. Vale lembrar que se sua placa de vídeo precisa de energia extra, você não pode, em hipótese alguma, se esquecer de conectar o cabo no devido local.

Encaixe a placa no slot e parafuse-a após terminar a instalação.

Detalhe: algumas fontes não possuem o devido conector para placas do tipo PCI-Express, portanto, utilize o adaptador de cabos de energia que deve ter vindo junto com a sua placa de vídeo.

Adicionando mais memória RAM

Instalar memória RAM não é algo de outro mundo, mas tudo deve ser feito com grande cautela. Ao abrir o gabinete você deve ter reparado que sua placa-mãe possui um ou até três slots sobrando para a instalação de novos pentes de memória. A instalação procede da mesma maneira para memórias do tipo DDR ou DDR2.

Mude as travas de posição

Mude as travas de posição, deixando o slot desobstruído (repare na figura acima: no passo 1 as travas estavam na posição comum, no passo 2 as travas estavam abertas). Segurando o módulo novo pelas laterais, encaixe-o no slot. A memória estará instalada corretamente, caso as travas estejam na mesma posição das demais travas (confira na imagem abaixo).

Instale o novo módulo de memória e trave o pente para que não haja problemas

Medo de instalar?

Caso você esteja com medo de fazer algo errado, talvez seja bom procurar um técnico especializado, ou então, pedir ajuda para aquele seu amigo “fera” de computador. Por hoje é só, continue ligado no Baixaki para aprender mais sobre Hardware, nossa equipe está desenvolvendo outros artigos para a série de manutenção de computadores.